domingo, 17 de maio de 2009

DE QUAL COMUNICAÇÃO ESTAMOS FALANDO? É O OBJETO DA COMUNICAÇÃO


Vera França Veiga
Luiz C. Martino

Segundo o autor Luiz Martino, comunicar é o ato de estabelecer uma comunicação lógica, na qual se desenvolve atividades de ensino e confronto de idéias, ou seja, age com a construção de sentidos levando a informação.


A comunicação e a informação geram um processo de troca de mensagens, entre o emissor e o receptor. A mensagem é transmitida rapidamente pelo um viés determinado “diálogo”.


Contudo, a comunicação é definida como sentidos, onde as idéias partem de uma realização em comum, bem como a participação expressa de uma relação dos seres sensíveis, é adquirida uma boa comunicação.


Assim, para haver uma “ação” realizada, não é sobre a matéria, e sim, sobre outrem, a intenção é de realizar o ato de comunicar com objetos comuns. Desse modo, comunicação refere-se ao processo de dividir um mesmo objeto de consciência.


Segundo o texto, a mensagem pode ser vista como informação e ao mesmo ela pode ser disseminada e transferida. Tal assunto à comunicação, potencializa a produção da informação, em um âmbito que possibilita diálogo, promovendo a elaboração de conhecimentos.


Quando há informação, é porque existe algo em comum, ou seja, um objeto de consciência, na qual a comunicação parte de um processo determinado gerando a informação. Visto que, quando não tem comunicação, não tem informação, e por outro lado não temos informação quando não há comunicação.


Enfim, o processo de informação que deriva do conhecimento, é intangível, algo que não pode ser tocado, isso se refere ao sujeito, alguma coisa subjetivo e conceitual. Para haver comunicação é necessário que seja expresso, descritos ou codificados.


No âmbito da comunicação deve haver uma relação entre pessoas, sentidos, que denota domínio na “transmissão” da mensagem, troca de idéias. Sendo assim, entre emissor e o receptor pode existir uma comunicação, o que resulta a informação “estímulo-resposta”.


No texto objeto da comunicação, a autora Vera França, parte de um pressuposto relevante e questionador, que inicialmente esse objeto não é concreto (empírico), é aquilo que pode ser construído teoricamente a partir de um contexto.


Esse objeto de estudo da comunicação, não pode ser interpretado como os veículos ou as práticas. Cabe também olhar para outras práticas sociais, bem distintas.


Diante do texto, a autora ressalta que esse objeto, não se refere há objetos disponíveis no meio físico em que convivemos. É necessário obter um olhar mais peculiar, e diferenciar o que é comunicação, que enquanto conceito visa o conhecimento e entendimento, sobre tal assunto discutido.


Assim, o objeto só existe a partir do olhar de um sujeito, que tal sujeito conhece certo objeto. Trata-se então que as coisas (materiais) passam a ser objetos, em função de um ato de conhecimento por parte do sujeito.


A comunicação, ao formar seu objeto conceitual, é vista de um ângulo próprio, que se estabelece como campo de estudos legítimo e autônomo. Pois o objeto da comunicação não pode cingir-se a objetos empíricos. Mas, parte de uma construção conceitual, de um objeto de conhecimento, direcionado a informação ligada aos fenômenos sociais.


O texto resume as teorias das sistematizações do saber, um corpo organizado de conceito. Pois a comunicação é um modelo que conduz o processo de conhecimento, ordenada em um esquema cognitivo, que nos conduz a ver uma coisa e não outra.


Pressupõe-se que a informação é entendida exatamente como transmitida, como se o sentido fosse uma propriedade intrínseca à mensagem, ou seja, algo que subsidia integralmente pelo o emissor e receptor.


Enxergar a comunicação como mediadora destes processos, nos ajuda a questionar a importância do fenômeno para constituição da sociedade. Entretanto, colocar sujeitos em ação e em interação, é visto como sistema integrado a contextos sociais. Contudo, os diálogos, as trocas de idéias, partem de um ponto comum, de percepções entre emissores e receptores.


Estas ponderações em relação ao objeto da comunicação, são concebidas dentro de uma perspectiva organizacional, que possibilita a análise mediadora de um processo linear, em que geralmente o emissor tem como o objetivo de transmitir mensagens ao receptor, revelando de antemão todos os sentidos intencionados, e assegurando total sintonia entre o que foi dito e entendido.
A comunicação determina a circularidade do processo de informação, que é vital na transmissão da mensagem . O importante é obter significados no diálogo, enquanto comunicação.

A interação, portanto, é uma ação reciprocamente referenciada entre sujeitos dotados de linguagem e de uma inteligência reflexiva; é um processo móvel, baseado em escolhas e ajustamento. Estes sujeitos em interação são claramente sujeitos em comunicação, um sujeito que produz gestos significantes para afetar o outro, sendo antecipadamente afetado pela a provável e futura afetação desse outro. (...) Os sujeitos aqui ganham uma nova natureza: são construídos na relação e pela presença do outro, a partir da capacidade de construção de gestos significantes e de projeção dos movimentos e expectativas recíprocas. (FRANÇA, 2006, P.78)


Os textos apresentam uma reflexão teórica, que enfatiza a questão da informação, obtendo uma esfera organizacional dentro da comunicação, bem como é apresentada dentro de uma estrutura básica, que emerge interlocutores, símbolos e contextos. Essas dimensões são mútuas, sendo elas organizacionais num âmbito das idéias.


Visto que, a comunicação é um processo de interação, na medida em que posiciona o sujeito em relação ao outro, realizando uma interação que são construídos de forma linear.


As idéias dos autores são pertinentes diante do campo da comunicação, apresentam múltiplas questões específicas relacionadas ao objeto da comunicação. É de suma importância essa discussão epistemológica, consolidada no campo do conhecimento organizacional, na transação com a comunicação e a informação enquanto conceito social.

domingo, 3 de maio de 2009

Twitter: uma nova ferramenta




É o que você está fazendo no momento, ou seja, em tempo real. O mais emocionante e legal seguir os seus amigos de forma linear. O usuário pode ter quantos amigos que quiser, e cada vez que adiciona um amigo você começa a receber muitas mensagens, e quando você envia uma mensagem todos seus amigos recebem também.

Mas se o usuário quer mandar apenas para uma pessoa sendo que os outros não fiquem sabendo coloque “@usuariodapessoa” no começo da mensagem. Isso pode ser uma forma de forçar/facilitar alguém a ler as mensagens enviadas com exclusividade. No entanto para ser chamados de seguidores tem que ler as mensagens que foram recebidas, e ambos obter conexão de sentidos.

O twitter é uma ferramenta ágil, bem como alguns veículos de comunicação já estão fazendo uso deste, pois com a facilidade de acessar em qualquer lugar do mundo consistem na rapidez das informações “acontecimentos” a serem anunciadas e o fato de usar mensagens curtas e objetivas sendo que tem limitações apenas 140 caracteres, isso faz com que seja transmitido e retransmitido instantaneamente.